Cabelos Femininos II

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Os cabelos sempre se constituíram como excelente adorno do rosto, tidos historicamente para a mulher como símbolo de sedução e para o homem como demonstração de força.
Afrodite cobria sua nudez com a loira cabeleira e Sansão derrotou os filisteus quando recuperou seus fios preciosos.
Na Grécia antiga, ofertar as madeixas aos deuses representava um ato supremo, como se vê quando Berenice cortou seus cabelos e os ofereceu em sacrifício à Afrodite, para que seu marido Ptolomeu voltasse ileso da guerra da Síria.
No Egito antigo os faraós tinham nas perucas formas de distinção social, enquanto que para os muçulmanos manter uma pequena mecha no alto da cabeça era o ponto para que Maomé os conduzisse ao paraíso.
Na mitologia hindu os cabelos de Shiva mostram as direções do espaço e figuram em todo o universo.
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Desde os escalpos indígenas até os cabelos das mulheres acusadas de ligação com as tropas alemãs da 2a guerra mundial, a cabeleira dos vencidos foi sempre exibida como troféu. Por outro lado, enquanto os cabelos estiveram associados à idéia de força e beleza, a calvície ficou ligada ao conceito de sabedoria. Assim, os sacerdotes egípcios tinham a cabeça raspada como símbolo de desapego.
Sócrates orgulhava-se da sua falta de cabelos dizendo: "Mato não cresce em ruas ativas!" Mas foi Hipócrates, também um calvo célebre, quem estudou pioneiramente a alopécia relacionando-a à outras características físicas. 
O Swami Pandarana Sannahdi , do mosteiro de Madras, na Índia, tinha em 1949, uma cabeleira de 7,92 metros de comprimento!
Na França, o Rei Sol Luiz XIV usava diariamente uma peruca para cobrir sua cabeça. De qualquer forma, na civilização atual os cabelos perderam muito da função remota protetora, mas ainda marcam muitos pontos nos ítens "Beleza & Sedução". Até hoje uma bela cabeleira denota força, situação social e poder.
Já que estamos falando de Luiz XV, porque não falarmos sobre o SALTO ALTO:

Apesar de não haver indícios sobre quem criou o salto alto, sabe-se que ele foi amplamente utilizado a partir do século 17 na corte do rei Luís XIV (1643-1715), da França, que abusava do luxo, das perucas e dos sapatos de salto. Dizem as más línguas (e os registros históricos) que Luís XIV não passava de 1,60 metro, por isso adorava sapatos que pudessem aumentar sua estatura.
Apesar disso, o salto ficou realmente conhecido no reinado seguinte. Luís XV não só levou a fama, como também virou nome de um tipo de salto, largo na ponta e na base e afinado no meio. O salto era peça exclusiva do vestuário masculino e apenas na corte de Luís XV passou a ser utilizado por mulheres.
Luiz XV Reestilizado
Hoje em dia, em vez de representar a nobreza, os saltos remetem à sensualidade da mulher, ressaltando seios, pernas e quadris. Estudos indicam que o salto alto é o elemento que mais desperta a libido e o fetiche nos homens, seguido pelas meias finas.
By Adriano Alonso Dias - Colunista Revista Boys e Girls|Sua vida mais completa!
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